O Poema do Sakana
Quer seja curto ou comprido,
Quer seja fino ou mais grosso,
É um órgão muito querido,
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor,
Ninguém tem um a mais,
E desempenha no amor,
Um dos papéis principais.
Quando uma dama lhe toca,
Ei-lo a pular com fervor,
Se for um rapaz, estremece,
Se for velho, tem menos vigor.
O seu nome não é tão feio,
Pois tem sete letrinhas só,
Tem um R e um A no meio,
Começa em C e acaba em O.
Nunca se encontra sozinho,
Vive sempre acompanhado,
Por outros dois orgãozinhos,
Junto de si, lado a lado.
O nome destes, porém,
Não gera confusões,
Tem sete letras também,
Tem L e acaba em ÕES.
Pra acabar com o embalo,
E com as más impressões,
Os órgãos de que eu falo...
São o coração e os pulmões!
Você pensava que era o quê?
Mente Poluída
by Sakana
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